Dons Espirituais Implícitos e Contemporâneos

Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. 1Pe 4:10

A proposta deste capítulo é apresentar uma segunda lista de dons espirituais para ampliar as possibilidades de o leitor se identificar com alguns deles e seus ministérios correspondentes. Chamaremos de implícitos e contemporâneos os dons espirituais que são citados de maneira indireta na Bíblia, outros que são notados na experiência da igreja moderna e ainda alguns que são citados na literatura contemporânea. Selecionamos aqui, doze destes dons, acreditando que existam outros disponíveis para a igreja.

Outras referências bíblicas de dons.

Outras referências bíblicas de dons espirituais, além das que foram apresentadas no capítulo anterior, são aquelas que apresentam dons espirituais de forma implícita:

  1. 1 Coríntios 1:5-7;

  2. 1 Coríntios 13:1-3,8;

  3. 2 Coríntios 8:7;

  4. 1 Tessalonicenses 5:19,20.

Definição dos dons bíblicos implícitos e dos dons contemporâneos:

  1. Sofrimento ou martírio

  2. Pobreza voluntária

  3. Celibato

  4. Exorcismo ou libertação

  5. Missionário transcultural

  6. Música e louvor

  7. Pregação

  8. Oração ou intercessão

  9. Hospitalidade

  10. Amizade

  11. Criatividade artística

  12. Organização

 

 

1. Sofrimento ou martírio.

Referências bíblicas: Mt 5:10-12; At 7:54-60; 8:1-14; 20:22-24; 1Co 13:3; 2Co 1:8-11; 2Co 11:21-33; 12:9,10; Fp 1:12-14; 1Pe 2:20-25; 4:12-16.

Nem todo mártir que conhecemos teve dom do martírio. A alguns servos de Deus, o martírio foi imposto pela intolerância de homens ímpios; outros enfrentaram a fúria humana com tanta serenidade e confiança que evidenciaram possuir o dom espiritual. Vejamos exemplos: Estevão pela sua atitude resignada e perdoadora diante de seus agressores; Paulo por sua coragem de ir a Jerusalém e a Roma em condições tão desfavoráveis, planejando testemunhar para os maiorais judeus e imperiais e João Batista por sua renúncia de uma vida mais confortável e intrepidez em enfrentar a fúria de Herodes e sua parceira adúltera.

A definição do professor C. Peter Wagner é oportuna:

O dom do martírio é a capacidade que Deus tem dado a certos membros do corpo de Cristo, para sofrer, pela fé, até mesmo a morte, ao mesmo tempo em que exibe uma atitude jubilosa e vitoriosa, que redunde na glória de Deus.1

O dom se revela quando Deus capacita alguns membros a aceitarem, com certa naturalidade, o sofrimento e até a possibilidade da morte por Cristo como uma experiência digna e válida dando testemunho de que sua fé e confiança em Deus são capazes de o conduzir até as últimas consequências (Ap 2:10).

Cada cristão tem experiências de dor e sofrimento, mas Deus concede a alguns cristãos o dom especial de suportar sofrimento ainda maior e, mesmo assim, continuar com uma atitude vitoriosa.2

Atividades relacionadas: Visita a enfermos, oração intercessora, aconselhamento, testemunho de fé e confiança em Deus.

2. Pobreza voluntária.

Referências bíblicas: Ec 5:10; At 2:44,45; 4:32-37; 1Co 13:3; 2Co 6:10; Fp 4:11-13; 1Tm 6:10; Tg 5:3.

A pobreza voluntária, como o dom do celibato, ela precisa ser uma escolha da pessoa portadora do dom e não uma imposição das circunstâncias. Isto significa que, nem toda pessoa que é pobre tem o dom da pobreza para que ele se manifeste a pessoa não precisa, necessariamente, possuir riquezas, mas ter uma disposição natural para renunciar aos benefícios de uma estrutura financeira relativamente sólida e assumir um modo de vida simples e modesto, marcado por desprendimento e dedicação a Deus.

Adotar um estilo de vida adequado ou equivalente aos pobres de sua comunidade, renunciando ao conforto material, talvez seja uma excelente estratégia para alcançá-los ou para se libertar do apego material tão condenado na Bíblia. Já que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores,” (1Tm 6:10); a exemplo do jovem rico (Mt 19:21,22) e de Ananias e Safira (At 5:1-10).

Atividades relacionadas: oração intercessora, testemunho de vida simples, aconselhamento a jovens, trabalho em favor dos pobres da comunidade.

3. Celibato.

Referências bíblicas: Mt 19:10-12; 1Co 7:7,8; 32-35; 1Tm 4:1-5.

Lamentavelmente, permanecer solteiro nem sempre é uma escolha pessoal. Alguns o fazem por sua fidelidade à orientação da Palavra de não se unir em “jugo desigual com os infiéis” (2Co 6:14), quando não encontram parceiro adequado dentro do corpo de Cristo. O anseio por um casamento ou as tentações de impulsos sexuais são indícios de que não há a presença do dom.

Quem tem o dom do celibato vive feliz sem um cônjuge porque foi dotado por Deus de uma capacidade especial para conviver com esta situação com relativo contentamento, aproveitando o tempo e oportunidades para servir melhor à causa de Deus na aplicação de seus outros dons espirituais. Todos deveriam lembrar que “homens e mulheres celibatários fazem parte do plano de Deus para o Seu povo, e deveriam ser aceitos e honrados”.3

O celibato imposto como dogma ou requisito funcional eclesiástico foge do plano de Deus e não tem apoio bíblico. Isto se dá tanto em relação à soberania do Espírito na distribuição dos dons quanto em ignorar a natureza humana criada com propensões naturais para a vida sexual no contexto da família.

Atividades relacionadas: dedicação ao serviço evangelístico em lugares ermos, ministérios de tempo integral, trabalho com presidiários, fundação de igrejas, missão transcultural, apoio aos outros ministérios.

4. Exorcismo ou Libertação.

Referências bíblicas: Mt 12:22-32; Mc 5:1-20; Lc 10:17-20; At 8:5-8; 13:4-12; 16:16-18.

Este é o dom espiritual que capacita alguns membros do corpo de Cristo para operarem o desbaratamento da ação do demônio e libertar pessoas de seus terríveis efeitos. Expulsar demônios não se trata de uma atividade natural do cotidiano cristão. Praticada de forma esporádica ou frequente deve ser administrada com muita cautela por se tratar da confrontação com maus espíritos e do trato com pessoas perturbadas e fragilizadas. Como dom espiritual, deve ser praticado em harmonia com o dom do discernimento de espíritos, para que erros não sejam cometidos em prejuízo das pessoas envolvidas.

Todo aquele que lidar com esta prática deve fazê-lo com humildade, em plena dependência de Deus, com cautela, num contexto de jejum e oração como recomenda as Escrituras (Mc 9:29). Na medida do possível, devem buscar o acompanhamento de membros consagrados e experientes além do apoio de um grupo de oração intercessora.

Diferente do que muitos pensam, para libertar alguém, pelo poder de Deus, de uma situação de opressão demoníaca, não há a necessidade imprescindível da presença física de quem está atuando como o instrumento humano para a libertação. Uma oração à distância ou mesmo proferida ao telefone seria suficiente para “acionar” a ação do Espírito Santo em favor de uma alma atormentada. Mas já que a presença física pode aliviar o sofrimento das pessoas envolvidas, valerá sempre à pena o esforço.

Hoje, tem-se notado uma ênfase exagerada na expulsão de demônios como parte da liturgia de diversas igrejas evangélicas e pentecostais e até falsificações ligadas ao fenômeno, são percebidos. O dom do libertamento ou exorcismo tem sido tão mal utilizado e abusado que geralmente é difícil separar o verdadeiro do falso. Mas, apesar dessas falsificações, há momentos em que os cristãos são chamados a lutar abertamente contra as forças do mal.4

Quem já passou por esta dramática experiência sabe que mesmo aqueles que não têm o dom, precisam, no momento da confrontação com os demônios, de uma expressiva porção do poder de Deus para suplantá-los. Nesse sentido, poderíamos colocar que o dom é concedido em plenitude, seja num episódio isolado ou numa experiência constante.

Atividades relacionadas: Visita a enfermos, oração intercessora, aconselhamento, oração por pessoas perturbadas por maus espíritos.

5. Missionário transcultural.

Referências bíblicas: At 9:13-17; 11:19-26; 13:1-3; 14:21-28; Rm 1:5; 1Co 9:19-23; Gl 1:15-17; Ef 3:6-8.

O dom de missionário é aquela capacidade especial que Deus dá a alguns membros do corpo de Cristo para ministrarem, em uma segunda cultura, quaisquer outros dons espirituais que tenham recebido.5 Trabalhar em favor de outras culturas exige um delicado processo de imersão e adaptação, além de uma grande capacidade de comunicação e desprendimento de suas origens.

O membro com este dom sente-se à vontade com pessoas diferentes, mesmo sob circunstâncias difíceis e desconfortáveis, e encontra estímulo em poder comunicar-lhes a mensagem da salvação em Jesus Cristo.

A grande comissão (Mt 28:19,20) contempla o dom de missão transcultural pois “discípulos de todos os povos” e pessoas de “todas as nações” (Mc 13:10), “e até os confins da terra” (At 1:8) precisam se alcançados, embora a tarefa de evangelização não seja um privilégio de quem tenha este dom.

Schwartz expressa sua visão de que os missionários transculturais “podem praticar este dom no exterior, com também no meio de pessoas que vivem no mesmo contexto cultural, mas pertencem a um grupo social diferente.” Embora a maioria dos escritores delimitem como transcultural uma missão voltada para outro país.

Hoje a igreja cristã ainda tem o grande desafio de alcançar bilhões de pessoas que não conhecem a Jesus, especialmente no conhecido trecho da janela 10-40.7

Atividades relacionadas: Visita a enfermos, oração intercessora, evangelismo além-mar, fundação de novas igrejas, penetração em campos missionários fronteiriços, evangelismo público.

6. Música.

Referências bíblicas: 1Sm 16:14-26; 18:6; 1Cr 15:20; 25:6; 2Cr 29:26; 2Rs 3:5; SI 150:1-6; Ec 2:8; Nm 12:46; 1Co 16.4-7; 25:1-7; 14:26; Ef 5:18-20; Cl 3:15-17; Ap 18:22.

O dom da música pode se revelar através da habilidade de composição, do canto ou do domínio de um ou mais instrumentos. Frequentemente vemos pessoas que dominam as três áreas da música, ficando evidente a intensidade do dom espiritual.

Há algo especialmente sagrado na voz humana. Sua harmonia e seu sentimento subjugado e inspirado pelo Céu supera todo instrumento musical. A música vocal é um dos dons de Deus aos homens, um instrumento que não pode ser sobrepujado ou igualado quando o amor de Deus inunda a alma. Cantar com o espírito e com o entendimento também é um grande auxílio aos cultos na casa de Deus.8

Como todo dom, não se trata de uma habilidade comum, mas extraordinária, através da qual, vidas são tocadas, o nome de Deus é glorificado e a igreja é edificada.

Atividades relacionadas: Liderança de equipes de louvor, direção de momentos de louvor na igreja e em eventos, composição de hinos, habilidade com instrumentos, canto congregacional, aulas de música como ferramenta de evangelização.

7. Pregação.

Referências bíblicas: At 2:14-36; 3:11-26; 1Co 2:4; 1Ts 2:13; 2Tm 4:17; Tt 1:3.

O dom da pregação é a especial capacitação que o Espírito Santo concede a alguns cristãos para apresentarem as verdades das Escrituras de forma envolvente, bela e convincente, atraindo aos ouvintes para mais perto de Deus e Seu plano para suas vidas e conduzindo-os a tomar decisões acertadas ao lado da verdade.

De todos os dons que Deus confiou aos homens, nenhum é mais precioso do que o dom da palavra. Santificado pelo Espírito Santo, é um poder para o bem. É com a língua que convencemos e persuadimos; com ela oferecemos orações e louvores a Deus; e com ela transmitimos ricos pensamentos do amor do Redentor.9

O dom da pregação se aplica mais ao ministério público daqueles que se sentem habilitados a proferir discursos de púlpito para auditórios de todo o tamanho.

A história revelou grandes nomes como Martinho Lutero (1483-1546) na Alemanha, Jonathan Edwards (1703-1758) nos Estados Unidos, John Wesley (1703-1791), na Inglaterra, Charles Finney (1792-1875), nos Estados Unidos, Charles Spurgeon (1834-1892), na Inglaterra, Dwight Lyman Moody (1837-1899) nos Estados Unidos e Inglaterra.

Atividades relacionadas: pregação pública, campanhas evangelísticas, palestras educativas, ensino, motivação de grupos.

8. Oração ou intercessão.

Referências bíblicas: Dn 6:11,12; 9:1-4; Mc 1:35; 6:46,47; Lc 5:15,16; 6:12; 9:18; 11:1-13; 22:32,44; Jo 19:9; At 16:19-34; Fp 1:4; Cl 4:12,13; 1Tm 2:1-4.

Este dom espiritual é evidenciado numa vida de oração regular, que acontece de forma natural e espontânea, por períodos consideráveis, sentindo proporcional contentamento e focalizando nas necessidades específicas de outras pessoas. Com frequência as respostas de Deus a tais petições são alcançadas.

Atividades relacionadas: Visita a enfermos, oração intercessora, aconselhamento, direção de grupos e cultos de oração, intercessão em favor de campanhas evangelísticas e de situações especiais, liderança de vigílias e correntes de oração.

9. Hospitalidade.

Referências bíblicas: Gn 18:1-18; Mt 10:11-14; 25:35; Lc 10:38-42; Rm 12:9-13; Tt 1:7,8; I Pe 4:9; Hb 13:1,2.

O dom consiste em uma habilidade especial para hospedar e recepcionar pessoas conhecidas ou não num convívio fraterno em que anfitrião e visitantes se sentem felizes e compartilham atenção e afeto. O dom da hospitalidade envolve recepção calorosa, aceitação, atenção, por vezes, alimentação e hospedagem e, de especial que é, já foi coroado com o privilégio de receber anjos em casa (Gn 18:1-18; 19:1-3).

É uma habilidade especial que Deus concede a certos membros do corpo de Cristo que consiste em oferecer os braços abertos e os lares disponíveis, e as boas-vindas aos necessitados de amizade, aceitação, alimento e alojamento.10

A hospitalidade é o dom do Espírito de alcançar os outros, especialmente os estrangeiros, pela amizade. Abrir casa e dar as boas-vindas às pessoas que necessitam de alimento e de abrigo.11

Atividades relacionadas: atendimento a pessoas carentes de abrigo, recepção de visitantes, evangelismo da amizade, assistência social.

10. Amizade.

Referências bíblicas: 1Sm 18:4; Pv 17:17; 18:24.

O dom da amizade é uma capacitação incomum que Deus confere a alguns membros mais que a outros para, com frequência, se aproximarem de pessoas estranhas e estabelecer relacionamentos afetivos, sinceros e duradouros. Estas relações vão além da esfera da formalidade e fortalecem os laços entre os cristãos no ceio da igreja, revelando um grande potencial para ganhar amigos para Jesus.

Atividades relacionadas: Visita a enfermos, oração intercessora, aconselhamento, evangelismo da amizade, recepção de visitantes, campanhas de porta-a-porta.

11. Criatividade artística.

Referências bíblicas: Ex 31:1-11; 2Sm 6:12-16; 1Rs 7:14; Pv 25:1; Ec 12:9; At 18:3.

Pessoas capacitadas por Deus com criatividade artística dedicam considerável tempo desenvolvendo processos criativos que culminam no surgimento de obras, peças artísticas ou atividades que edificam o corpo de Cristo e glorificam a Deus. “Esse dom capacita cristãos a usar sua habilidade artística de tal forma que a igreja seja edificada por meio dela.”12

O dom pode se expressar através de habilidades manuais, composições literárias, artesanatos, construção, costura, musicais, artes cênicas, esculturas, ornamentação, cenários, decoração, pinturas, designe de interiores, etc. Lembrando que nada impede que alguém use o dom em benefício de uma vocação profissional.

Atividades relacionadas: confecção de cenários, painéis, ornamentações, lembranças, encenações, dinamização de programações e cultos, designe de igrejas, decoração, composição musical.

12. Organização.

Referências bíblicas: Ex 18:13-27; 1Co 12.28.

O membro da igreja que tem o dom da organização é capaz de elaborar planejamentos e estruturar eventos e ministérios com facilidade e destreza, pois foi dotado de grande capacidade de compreender os alvos e objetivos da igreja e de estabelecer um programa para alcançar tais objetivos. Ele é capaz de elaborar excelentes planos de ação para conduzir os departamentos da igreja até o encontro de suas metas.

Também faz parte do arcabouço de atividades de quem tem o dom de organização manter o espaço onde atua bem-organizado, limpo e num alto grau de eficiência e praticidade, muito mais do que acontece em condições normais.

Atividades relacionadas: planejamento de eventos, estruturação de metas e alvos para a igreja, participação em comissões de normas e procedimentos eclesiásticos, apoio a equipes desestruturadas, organização de informativos a igreja, secretaria de igreja, equipe de organização e administração da igreja.

Considero que existem muitos outros dons contemporâneos que não foram mencionados neste trabalho, os quais o tempo e a experiência irão revelar. Porém se começarmos a busca com zelo por nossos dons encontraremos respostas para a questão do nosso lugar no corpo de Cristo, nos identificaremos com os dons que recebemos e veremos que eles estão relacionados com outros tantos ministérios que poderão ser desencadeados no ambiente da igreja e servirão de apoio à estrutura existente para torná-la mais eficaz no cumprimento de sua missão de salvar vidas para o reino de Deus.


Referências

  1. C. Peter Wagner, Descubra Seus Dons Espirituais (São Paulo, SP: Abba Press, 2004), 67.

  2. Christian A. Schwarz, As 3 Cores dos Seus Dons (Curitiba, PR: Editora Evangélica Esperança, 2003), 133.

  3. C. Peter Wagner, 63.

  4. James Zackrison, Dons Espirituais Chaves Para o Ministério (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, Lição da Escola Sabatina, primeiro trimestre de 1997), lição 10, p. 5.

  5. C. Peter Wagner, 205.

  6. Christian A. Schwarz, 119.

  7. A Janela 10/40 é uma faixa de terra que vai do oeste da África até a Ásia. Subindo, a partir da Linha do Equador, fica entre os graus 10 e 40, formando um retângulo. Na região vive o maior número de povos não-evangelizados da terra, cerca de 3,2 bilhões de pessoas em 62 países. É ali que estão algumas megalópoles de hoje, ou seja, cidades com uma grande concentração urbana como Tóquio (Japão), Calcutá (India), Bagdá (Iraque), Bancoc (Tailândia) entre outras. De cada 10 pobres da Terra, oito estão nessa região, e somente 8% dos missionários trabalham entre eles. É nessa faixa que se concentram os adeptos das três maiores religiões não-cristãs do mundo: islamismo, hinduísmo e budismo. Na maioria dos países dessa região há falta de receptividade aos cristãos e, em especial, aos missionários que ali atuam. A liberdade religiosa, quando existe, é frágil. Há necessidade de missionários, líderes, pastores e escolas de treinamento para os poucos cristãos existentes. Os crentes precisam ser despertados para uma vida de compromisso com Deus. Há poucos obreiros atuando nos países devido à política de restrições quanto a entrada de missionários. A necessidade de tradução da Bíblia é grande. Os crentes sofrem perseguição e correm risco de vida. A saúde e proteção dos missionários é uma necessidade constante na região chamada de Janela 10/40. Extraído em 19/01/2009 do site: http://www.jmm.org.br

  8. Elle G. White, Mensagens Escolhidas (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2008), vol. 3, p. 335.

  9. Testemunhos Seletos (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2008), vol. 2, p. 552.

  10. Arnaldo Henriquez, Os Dons Espirituais, Apostila (Brasília DF: Departamento de Mordomia da Divisão Sul-Americana da IASD, s.d.), 7.

  11. Birthe Kendel, Meus Dons Espirituais (Apostila do Departamento do Ministério da Mulher da Associação Geral da IASD), p. 81.

  12. Christian A. Schwarz, 103.

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