O Ministério da Unidade no Corpo de Cristo

Oficina de Dons

E a graça foi concedida a cada um de nós
segundo a proporção do dom de Cristo.
Ef 4:7

Qual é o seu ministério? Já encontrou sua resposta?

Esta pergunta tem ecoado na mente de muitos cristãos e precisa ser respondida, porque ter um ministério é ter um propósito definido para a vida cristã. Cada membro do corpo de Cristo precisa encontrar seu ministério, ou seus múltiplos ministérios…

 

Vocação e chamado universal

Um estudo do quarto capítulo da epístola aos efésios vai nos ajudar nessa questão tão relevante. O primeiro verso apresenta um apelo do apóstolo Paulo para a igreja, onde ele fala de uma vocação e de um chamado universal, portanto para todos os cristãos, o que inclui você. Isso significa que cada um de nós recebeu esse chamado. Você tem um chamado da parte de Deus e precisa atendê-lo para encontrar seu propósito como cristão.

Vocação é a tradução da palavra grega [klesews] significando chamado, vocação, citação, apelo, convocação.

Chamado é a palavra grega  [ekletete]- do verbo – [kalew]: chamar, convidar;  e sofre influência de outro verbo:[eklegw] que significa eleger, selecionar, escolher.

A ideia é que fomos chamados por Deus, convocados, selecionados e vocacionados pelo Espírito para ministrar ao mundo e á igreja mediante um ministério comum a todos os cristãos porque estamos falando deu um ministério universal. Então que ministério seria esse?

O contexto mostra que Paulo está se referindo a um chamado para todos os cristãos e isso é confirmado pelas Escrituras em outras passagens (Rm 12 e 1Co 12, por exemplo).

Nosso chamado está relacionado tanto a ministérios específicos resultantes dos dons espirituais que recebemos, como a ministérios ou funções universais, aquelas que são de responsabilidade de todos os filhos de Deus.  O apelo de Paulo é que andemos de modo digno desta vocação e deste chamado. Ou seja, se trata de algo vivencial em que aquele que ministra pode ter uma experiência pessoal com o objeto de sua ministração.

A parábola dos talentos (Mt 25.14-30) nos adverte que a dotação para este primeiro ministério não pode ser enterrada, ou fechará as portas para outros dons e outros ministérios que viriam após ele. Por esta razão, provavelmente, alguns se queixam de não possuírem certos dons espirituais ou um conjunto adequado de dons. Talvez ainda não começaram a exercer  o primeiro ministério para que todo cristão é chamado e por isso não receberão outra porção de dons do Espírito enquanto não explorarem a primeira. Mas, qual seria este ministério?

Precisamos ser fieis na pratica de nossos ministérios universais para que possamos receber de Deus a capacitação para outros ministérios específicos baseados nos dons.

 

Oficina de Dons

 

O fruto do Espírito em ação

O segundo verso (Ef 4:2) traz à tona a ideia da manifestação do fruto do Espírito, mediante a atitude de humildade, mansidão e longanimidade; são citados apenas três exemplos de todo o arcabouço das manifestações do fruto do Espírito apresentado em nove formas em Gálatas 5:22,23. Uma verdade é que o fruto do Espírito precisa ser vivenciado no exercício de nossos ministérios para promover o ambiente adequado à manifestação dos dons espirituais.

Surge então a palavra suportando-vos – [anexomenoi] no sentido de tolerando. Seria o mesmo que estar junto (anexo), mesmo sob certo atrito ou dificuldade. No corpo de Cristo sempre haverá essa necessidade devido, obviamente, à natural diversidade promovida pelo Espírito Santo. Os membros diferentes precisam aprender a atuar juntos para cumprirem o propósito de Deus.

A mensagem aqui é que segundo o chamado de Deus para cada cristão, a manifestação do fruto do Espírito precisará ser vista.  O fruto do Espírito se manifesta mediante a presença do Espírito Santo na vida do cristão. Ele precisa ser buscado para que Seu fruto se manifeste. Todos os que são chamados para o desempenho de um ministério no corpo de Cristo precisarão buscar a presença do Espírito Santo em sua vida para assim manifestar o fruto do Espírito, e suportar uns aos outros numa convivência “em amor”.

Falar de amor é muito complexo e difícil, embora alguns achem isso muito fácil. O amor bíblico de uns para com os outros é mais do que um sentimento romântico, é um grande desafio. Ele se manifesta em atos concretos como o que veremos a seguir.

O apóstolo Pedro corroborando esse pensamento de Paulo afirma que existe para nós um chamado para tolerar e perdoar injúrias de outros. Diz que o padecer injustamente agrada a Deus e que não há glória nenhuma em pecando suportar as conseqüências com paciência.  “Pois que glória há, se, pecando e sendo esbofeteados por isso, o suportais com paciência? Se, entretanto, quando praticais o bem, sois igualmente afligidos e o suportais com paciência, isto é grato a Deus. Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos. (1Pe 2:19-21). Isso é amor, o aceitar e cumprir o ministério da reconciliação.

 

Oficina de Dons

 

Trabalhando duro pela unidade da igreja

O apelo do apóstolo feito no verso um: “andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados […] (v. 1). É aprofundado com a mensagem do verso três: “Esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz”.

A primeira apalavra que aparece é esforçando-vos:  [spoudazontes] verbo particípio (imperfeito) do presente ativo nominativo masculino da segunda pessoa do plural.[1]

Seu infinitivo é  [spoudazw] significa fazer o melhor de si, sem poupar esforços, trabalho duro aplicando todos os esforços – “para preservar a unidade”.

Parabéns, você encontrou seu ministério universal no corpo de Cristo! Este é o ministério de todos os crentes. O contexto mostra que a vocação e o chamado são para o ministério da reconciliação do qual Paulo fala em 2Co 5:18,19: “Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação”.  Não temo afirmar que este é o nosso primeiro ministério como cristãos, o ministério da reconciliação o ministério que promove a unidade no corpo de Cristo e dele para o mundo.

Este foi um ponto em que o apostolo Paulo insistiu em várias de suas epístolas. Ele disse em Gálatas 3:28: “todos vós sois um em Cristo Jesus”; e em Romanos 12:5: “assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros”.

A questão é: estamos sendo fieis despenseiros desta “multiforme graça”? Estamos aplicando todos os nossos esforços e trabalhando duro para dar um exemplo de vida, ministrando a palavra da reconciliação às pessoas com as quais nos relacionamos?

 

Diligente esforço aplicado.

O texto ainda acrescenta a palavra “diligentemente” [terein] terei/n que significa com garra, firmeza. Esse é o nível de dedicação e zelo na busca da unidade que Deus espera daqueles que foram chamados para o ministério da reconciliação: Esforço diligente na preservação da unidade do Espírito.

Unidade é uma palavra muito especial para a igreja de Deus porque é muito especial para Deus. Ele espera que sua igreja viva em unidade e foi por isso que Jesus orou: “Para que todos sejam um, para que o mundo creia que tu me enviaste” (João 17.21). Essa unidade é contrária á natureza carnal, não é virtude humana intrínseca; é o resultado da ação do Espírito Santo na vida do crente; daí a necessidade de buscar o poder do Espírito Santo para vivenciá-la. Unicamente esse poder é capaz de romper as muralhas de separação que erigimos entre nós e nos manter unidos por vínculos de amor e paz capazes de suportar as tormentas que abalarão nossos relacionamentos.

Paulo não considerava a doutrina e a pratica como algo separado da fé. A teoria e sua aplicação estão entretecidas na trama da apresentação que Paulo faz do grande tema da unidade dos crentes.

 

O vínculo da paz.

O texto diz: “preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz”. Vínculo é a palavra grega [sundesmw]- algo que está junto, ligado, ligadura. Em Colossenses 2:19  a mesma palavra aparece novamente: “e não retendo a cabeça da qual todo o corpo, suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus.”

Na tradução da King James, em inglês, a frase final de Efésios 4:3 diz  bond of peace. Bond ou band vem de uma raiz que significa ligadura, atadura, faixa. Daí surgiu o nome de um produto

vendido no mundo todo com o nome de band-aid, algo que liga duas partes separadas por uma ferida, por um rasgo ou separação.

Você e eu fomos chamados para sermos elementos de ligamento e não elementos de separação. Nada estará tão distante do propósito primeiro de Deus para seus representantes na terra do que estarem separados, distantes uns dos outros por causa de alguma ferida ou lacuna que os afasta. Nada negaria tanto esse chamado do que uma educada e tolerante convivência com esta situação. Falando do antagonismo entre as obras da carne e o fruto do Espírito o apóstolo Paulo adverte em Gálatas 5.25: “Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito”.

 

Oficina de Dons

 

O esposo conciliador na família e na igreja.

Outro aspecto desse termo bond ou band é que ele aparece como sufixo inglês ao nome que traduzimos para esposo ou marido: husband – sua origem etimológica é:  house-band. House – casa; band – elemento de união, significando aquele que une a sua casa. Não há aqui um apelo e chamado para que cumpramos nosso papel conciliador no ambiente familiar? O vinculo da paz que precisa ser forte na igreja deve acontecer primeiro no ambiente da família. Famílias fortes formam igrejas fortes.

A igreja é muito daquilo que as famílias que a compões são. “No lar é posto o fundamento da prosperidade da igreja. As influências que regem a vida no lar são levadas para a vida da igreja; portanto os deveres eclesiásticos devem começar no lar”.

 

Cristo o Esposo.

Além de iluminar o papel conciliador dos maridos em relação a sua família e do cristão em relação à igreja, um terceiro aspecto é relevante: Quem é apresentado na Bíblia como o esposo da igreja? 2Co 11:2 diz: “Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo”.

Como esposo da igreja o Senhor Jesus vai trabalhar duro, vai se esforçar diligente mente para manter a igreja unida pelo Espírito no vínculo da paz. Esse também é um aspecto do Seu ministério e ele pagou um preço muito alto para “apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem macula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (Ef 5:27).

Em Romanos 5:11 é dito: “também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação”. Ele orou por isso, “para que todos sejam um, para que o mundo creia que tu me enviaste” (João 17.21). Ninguém deveria duvidar da uma tremenda verdade de que Jesus irá unir as partes separadas do Seu Corpo cujas feridas provocaram separação! Ele vai cumprir seu ministério, sua missão, e nós não podemos ser entraves a isso, não podemos trabalhar contra Cristo, mas a favor dele, pois ele mesmo disse: “Quem não é por mim é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha” (Mt 12:30). “Se realizamos apenas um terço daquilo que nossos talentos nos permitiriam, os outros dois terços estarão trabalhando contra Cristo”.

Cristo vai curar as feridas de Seu corpo causadas pela desunião entre aqueles que deveriam estar zelando por este corpo sagrado que é a igreja, da qual ele é noivo. Duas figuras repletas de significado para a igreja de Cristo; noiva dEle e corpo dEle.

Aqui cabe um sério aviso: é temerário estarmos contra Cristo na Sua obra de promover a unidade da sua igreja. “Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derribado a parede da separação que estava no meio, a inimizade, aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz, e

reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade” (Ef 2.14-16).

Não podemos estar entre aqueles que estão ferindo o corpo de Cristo e agredindo Sua noiva. Pelo contrário temos que ser husband na igreja junto com Ele. Elementos de ligamento, de união, levando cura para as feridas causadas pela desunião, juntando as partes separadas pelas feridas.

A palavra traduzida no final do verso três por paz é [eirenes] e  também tem o sentido de harmonia e ordem, significando que os membros do corpo de Cristo precisam coexistir e atuar em perfeita harmonia, paz e ordem.

 

Oficina de Dons

 

A Unidade da totalidade

O verso quatro traz a imagem da unidade nos termos: “há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação”. Traz á tona o ideal da unidade corporativa da igreja, apresenta o Espírito Santo como agente promotor dessa unidade e aponta para a esperança única dos cristãos para sua vocação.

Deus está guiando um povo do mundo para a exaltada plataforma da verdade eterna – os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Disciplinará e habilitará Seu povo. Eles não estarão em divergência, um crendo uma coisa e outro tendo fé e opiniões inteiramente opostas, e movendo-se cada qual independentemente do conjunto. Pela diversidade dos dons e governos que Ele pôs em Sua igreja, todos alcançarão a unidade da fé.[1]

 

A palavra unidade  [enoteta] – unidade, todo, conjunto[2] –  já havia aparecido no verso três como sendo o objeto que deve ser preservado mediante o esforço diligente de cada membro do corpo de Cristo. Agora aparece a base para esta proposta de unidade: um corpo, um Espírito, uma só esperança.

Os versos seguintes tratam da unidade e da diversidade na igreja e apresentam a Divindade atuando em meio a tudo isso sugerindo que a relação harmônica da Trindade seja uma inspiração para o relacionamento entre os membros do corpo de Cristo. Ao quadro de unidade acrescentam “um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos” (Ef 4:5,6). O Senhor aqui apresentado é o Senhor Jesus Cristo o que confirmado com o uso termo [kiryos].

No verso seis é o Pai é enfatizado: “um só Deus e pai de todos…” completando o quadro do envolvimento da divindade no ambiente de diversidade da igreja com o propósito de levá-la à unidade. O que não podemos esquecer é que para a unidade se tornar uma realidade na igreja não é necessário eliminar a sua diversidade. Ambas as experiências são importantes e podem conviver harmonicamente sem que uma elimine a outra.

É necessário que nossa unidade hoje seja de caráter tal que resista à prova… Temos muitas lições para aprender e muitíssimas para desaprender. Tão-somente Deus e o Céu são infalíveis. Quem acha que nunca terá de abandonar uma opinião formada, e nunca terá ocasião de mudar de critério, será decepcionado. Enquanto nos apegarmos obstinadamente às nossas próprias idéias e opiniões, não poderemos ter a unidade pela qual Cristo orou.[3]

Estamos visualizando um quadro de unidade na totalidade. Toda a divindade envolvida numa obra de proporcionar plena unidade no mundo a partir do corpo de Cristo.

 

Oficina de Dons

 

O dom De Cristo

A graça de Deus aparece no verso sete, aquela mesma que salva do pecado e capacita com os dons espirituais: “e a graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo. A graça [charis]  que está relacionada com os dons      [charismata].

A palavra dom neste verso é [dwreas] e está relacionada com o dom de Cristo e não com os dons espirituais. Significa doação, dádiva, prenda, dom, presente ou legado.[1]

Mediante a encarnação, vida e morte, Ele conquistou os méritos necessários para conceder dons aos homens, não apenas dons espirituais como os descritos na sequência (v. 11), mas Ele mesmo foi O maior de todos os dons já outorgados á raça caída.

Cristo cumpriu toda a penosa e vitoriosa trajetória para conquistar a nossa redenção do pecado e da inutilidade a fim de nos tornar relevantes para o reino da graça e aptos para o reino da glória. “Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para encher todas as coisas” (Ef 4:10). Para sermos atuantes no primeiro reino Ele nos capacita com os dons espirituais e para o segundo com o dom de seus méritos.

A ascensão de Cristo (vs. 8-10) se deu inicialmente como uma confirmação de sua vitória sobre o cativeiro do pecado. E finalmente como o desdobramento do plano da redenção que contempla a fase de intercessão no santuário celestial, para onde ele foi depois de ter consumado seu ministério terrestre (At 1.9; Hb 4.14; 9.24). O Salmo 68.18 é citado no versículo oito que traz outra palavra quanto aos “dons aos homens” que Cristo deu: [dwmata] .

O mesmo que subiu ao céu; “ficando-lhe subordinados anjos, potestades e poderes” (I Pd 3.22) foi também o mesmo que “desceu às partes mais baixas da terra” (Ef 4.9) para cumprir todas as coisas (v.10) relacionadas ao plano da redenção e poder distribuir os mais diversos dons aos homens.

Jesus também é agente distribuidor de dons espirituais e o faz com base em sua graça, “ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres” (Ef. 4:11).

Os versículos 12-16 apresentam o propósito de Deus ao conceder dons aos homens:

O aperfeiçoamento dos santos;

O desempenho de ministérios;

A edificação do corpo de Cristo;

A unidade da fé;

O pleno conhecimento do filho de Deus;

Perfeita varonilidade (maturidade espiritual);

À estatura da plenitude de Cristo;

Vitoria sobre a inconstância e volubilidade típicas das crianças;

Uma vida de constante crescimento em Cristo;

 

Considerações finais

Esse é o principal plano de Deus para cada um de nós: que cumpramos nossos ministérios em Sua igreja. Antes de buscarmos nosso ministério pessoal precisamos nos encontrar com o nosso ministério corporativo, aquele que é compartilhado com todos os filhos de Deus nascidos de novo: o ministério da reconciliação.

Não poderemos avançar para conquistar outros níveis ministeriais, outras realizações do Senhor em nossa vida sem primeiro experimentar por completo este que é na essência o ministério universal de todos os crentes.

Cada um de nós precisa estar convicto de que esta em harmonia com a ordem de Deus através do apostolo Paulo: “o quanto depender de vos tende paz com todos os homens” (Rm 12:18).

Se, fomos chamados para sermos ministros da reconciliação, da unidade e da harmonia no corpo de Cristo, como poderíamos aceitar qualquer coisa inferior a isto?

Este é o primeiro propósito de Deus para você. Este é o seu ministério inicial, que se bem cumprido abrirá portas para muitos outros.

Os dons espirituais estão disponíveis para os filhos de Deus cumprirem o propósito dAquele que os resgatou do pecado para a nova vida e  mediante esses dons em ação alcançaremos a maturidade à estatura de Cristo e veremos  maravilhas acontecendo em nossa vida pessoal, igreja e ministério.

Precisamos encarar o tema da desunião com humildade e disposição, pois estamos lidando com um problema que atinge à totalidade do corpo de Cristo. Todos nós precisamos de ajuda nessa área. Neste pormenor, ninguém está habilitado para sentar na cadeira de mero expectador. Com certeza Deus quer nos abençoar nesta área também.

Permita que o Espírito Santo opere esta obra em você. Experimente o poder, o fruto e os dons do Espírito no contexto do serviço, do ministério cristão. Comece sendo fiel ao ministério da reconciliação e o mundo verá o que Deus pode fazer com uma vida que se entrega e se consagra sem reservas a Ele.

 


 

Bárbara e Timothy Friberg, O Novo Testamento Grego Analítico (São Paulo, SP: Edições Vida Nova, 1981), 594.
Comentário Bíblico Adventista em CD-ROM. Ef 4:3.
Ellen G. White, O Lar Adventista (Tatuí SP: Casa Publicadora Brasileira, 2005), 318
Testemunhos para a Igreja (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2008), v.6, p. 439.
Ellen G. White, Vida e Ensino (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2008), 201. 
Maria P. F. Moniatoglou, Dicionário Grego-Português Português-Grego (Porto, Portugal: Porto Editora, 2004), 296.
Ellen G. White, 203.
Idem, 261.

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Willaim Wright

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